domingo, 31 de julho de 2011
sábado, 25 de junho de 2011
GREGORY ISSACS
O inimitável Gregory Isaacs construiu ao longo dos últimos vinte anos uma das mais sólidas discografias do reggae, chegando a quase 400 lançamentos, entre LP's e compactos. Na época em que ele começou sua batalha rumo ao sucesso, cantando com o grupo The Concords, a Jamaica fervilhava musicalmente. Talentos não faltavam e a competição era selvagem. Mas a voz envolvente, o estilo e o carisma de Gregory fizeram a diferença. Seu primeiro LP solo foi 'Love is Overdue' (lançado no Brasil pela Eldorado - foto ao lado), que trazia a sua marca registrada: arrebatadoras canções de amor que fizeram dele o rei do reggae romântico. Sua voz deslizava suavemente pelos ritmos providenciados pela Soul Syndicate Band. Este disco foi lançado aqui no Brasil, assim como as coletâneas 'My Number One' e 'Willow Tree' e 'Looking Back' (a última a sair e compilada pelo próprio Gregory) com trabalhos da época. Outros discos da fase roots foram 'Extra Classic', com produções de Lee Perry, 'The Best of Gregory Isaacs', reunindo as produções de Alvin Ranglin, e a obra-prima 'Mr. Isaacs', gravada em 76. Gregory se firmou como um dos mais prolíficos compositores jamaicanos e sua popularidade se espalhou rapidamente.
Partiu então para vôos internacionais excursionando pela Europa e EUA, com muito sucesso. Dessa fase são os excelentes discos 'More Gregory' e 'Sly & Robbie presents Gregory Isaacs'. Em 82 Gregory se superou, atingindo seu auge com o LP 'Night Nurse', um ponto alto não só de sua carreira como do próprio reggae. Acompanhado pela super afiada Roots Radics Band ele mostrou que a perfeição pode ser atingida. Com a mesma banda Gregory fez shows antológicos, que levavam as platéias, especialmente as mulheres, ao delírio ' como pode ser comprovado em 'Gregory Isaacs - Live', registro de uma apresentação na Inglaterra. Depois vieram os problemas com drogas e prisões, que afetaram sua produção. Mas isso não foi o bastante para vencer o obstinado Gregory. Depois de um período irregular, quando lançou 'Victim' e 'Private Beach Party', ele retomou o ritmo frenético de antes.
Do seu trabalho com o produtor Augustus 'Gussie' Clarke resultou o ótimo 'Red Roses for Gregory', de 88, que o levou de volta às paradas com o hit 'Rumours'. O Dancehall já dominava a cena, mas o agora veterano Gregory encarava de frente a competição com a garotada e fazia bonito em discos como 'Dancing Floor' (lançado no Brasil), ' Unforgetable', 'I.O.U.', 'Call me Collect', 'No surrender', 'Pardon me', 'Dancehall Don' (foto ao lado) e 'Come Closer'. Gregory continua dando o que falar: ele resolveu cortar suas longas tranças (locks) para causar mais impacto com o seu CD 'Unlocked' (que parece ser uma brincadeira com a onda 'Unplugged'). Felizmente estamos longe de ver a sua aposentadoria. A voz mais aveludada do reggae continua em plena forma e suas criações se sucedem, no mesmo ritmo da sua juventude, levando em frente a lenda.
sábado, 2 de abril de 2011
MESTRE ALVIM
quinta-feira, 3 de março de 2011
O POLÊMICO REGGAE
MAS ACHO QUE TODOS OS REGUEIROS DEVERIAM LER E TIRAR SUAS PROPRIAS CONCLUSOES...
EU TIREI DE UM BLOG QUE NÃO LEMBRO...
POSTADO PELO SR.
FLAVIO VALENTE
Fala galera, tudo na paz?
Mais ou menos... Resolvi botar fogo neste fórum após ler o tópico sobre a Jamaica brasileira. O que me causou extrema revolta e uma enorme decepção...
Sou do Rio de Janeiro e, há pelo menos quinze anos, ouço falar que a Ilha de São Luís, no Maranhão, é a “Jamaica brasileira”. Dizem que há Reggae tocando em tudo quanto é canto de São Luis. Eu sempre imaginei São Luís como um paraíso e sempre quis conhecer a tão famosa “Terra do Reggae”. Porém, depois de ter lido o tópico, eu mudei meu pensamento e não quero nem por os pés nesse lugar.
Para mim, São Luís deveria ser conhecida por todos os regueiros do mundo como a Babilônia Brasileira. Onde é que já se viu? Se apossar da música alheia e ganhar uma fortuna em cima?
Estou falando das famosas radiolas e os seus reggaes “exclusivos”. Para mim os donos dessas radiolas são a pior espécie de gente possível. Estes imbecis usam o nosso sagrado reggae apenas para se promover e ganhar dinheiro. Muito dinheiro! Que o diga José Eleonildo Soares, mais conhecido como “Pinto”. Este senhor é o dono da Itamaraty, uma das maiores radiolas de São Luís. Seu faturamento é de cerca de R$ 30.000 por mês (trinta mil reais!!!) . E como o seu negócio é usar o Reggae para fins particulares, aproveitou o seu “sucesso” pra se candidatar a vereador pelo PTB. E ainda tive o desprazer de ficar sabendo que tem outro pilantra da Itamaraty, o Dj Carlinhos Tijolada, que foi premiado duas vezes com o Oscar Reggae, um prêmio concedido pelo programa Bumba Reggae, da TV Cidade. Tijolada é considerado o melhor DJ da atualidade.
Mas tenho certeza que vários de vocês devem estar se perguntando: “mas o que há de errado nisso? Na Jamaica também era assim!”
É, na Jamaica sempre foi assim mesmo. Foi lá que surgiram os Sound Systems (Radiolas) que difundiam o Reggae por toda a ilha. Só que de maneira espontânea, sem a finalidade de lucro desmedido. Mas vejamos o que esses senhores de São Luís fazem nas radiolas daqui: Como há muita concorrência entre as Radiolas de São Luís (Itamaraty, Estrela do Som, Diamante Negro etc) eles buscam um diferencial tocando músicas “exclusivas” que muitas vezes o grande público não conhece. Mas sabe como eles conseguem essas “exclusividades”? Esses traidores vão até a Jamaica e procuram por velhos compositores de reggae jamaicano, muitas vezes desempregados e morando em favelas de Kingston. Eles encomendam aos compositores canções de primeira qualidade e pagam por elas um preço ridículo, mas que quando chegar ao topo do hit parade maranhense, valerá muito e atrairá um grande público. Agora sabe o que o rasta velinho lá da Jamaica vai ganhar com isso? NADA!!!!!!!!
Enquanto os mercenários das radiolas ganham 30 mil por mês, compositores e cantores de talento, como Eric Donaldson por exemplo, ganha a vida como quitandeiro na Jamaica
Tem outras coisas mais revoltantes ainda: Antonio José, um dos maiores nomes das radiolas de São Luís, quando morreu, em 1996, ganhou um dos mais concorridos funerais que o Maranhão já viu, com direito a caixão transportado em carro do Corpo de Bombeiros e tudo. Enquanto isso, muitos rastas jamaicanos, que fizeram a fortuna desses mercenários de São Luís, morrem sozinhos, doentes e abandonados.
Há outros casos que também causam indignação, como o do o ex-metalúrgico Sandro Abel Gonçalves, o Dread Sandro, que admite na maior cara de pau e diz sorrindo: “Sou traficante. Traficante de pedras’’. Este sujeito já foi mais de 20 vezes à Jamaica em busca das “raridades”. Sandro compra discos nas favelas da Jamaica por R$ 3,00 e vende para as radiolas por R$ 900,00!!! Vai ser mercenário assim lá na P...que o Pariu!!!!
Há casos que beiram o absurdo. Vejam só a cara de pau desse malandro: Pinto, o dono da radiola Itamaraty está processando Antonio Rodrigues, dono da radiola Diamante Negro, por ter se apropriado de uma música “exclusiva” sua, que, na verdade foi composta pelo jamaicano Honey Boy e incluída num CD pirata da coletânea Explosion of Reggae. Meu Deus do Céu...
Só que, como já dizia minha vó, “a mentira tem perna curta”. De vez em quando, a máscara cai como aconteceu na visita do jamaicano Owen Grey, que ao chegar em São Luís e descobrir que tinha maranhense pirateando e faturando alto com seu trabalho, improvisou um refrão durante um show: ‘‘Thieves! Give my money!’’ (Ladrões! Dêem meu dinheiro!). Sorte dos donos das radiolas que a maioria do povo não entende inglês. Mas um dia a verdade virá a tona...
Isso tudo sem falar dos maiores prejudicados: Os artistas locais. Como ficam as bandas de Reggae? Em vez de contratar bandas, os clubes de reggae preferem contratar radiolas, que podem tocar seis horas sem parar. As radiolas, por sua vez, não se interessam em tocar músicas das bandas locais. E as bandas não têm como competir com as radiolas.
É por essas e outras que eu jamais pisarei no solo de São Luís enquanto a cínica e suja indústria da exploração estiver vigorando por lá. É por isso que eu acho que aquilo lá não tem nada a ver com “Jamaica Brasileira”. Por mim, esse lugar merece ser conhecido daqui pra frente como a “Babilônia Brasileira”. Afinal eu nunca vi o Reggae ser explorado de uma forma tão imunda e cruel como acontece lá em São Luís. Os cidadãos maranhenses deveriam se envergonhar de sua detestável “jamaica” .
Francamente, nunca ouvi falar de nada mais podre!!!
E se alguém não gostou do que leu, paciência... Eu nem ligo!!! E também não retiro uma só palavra do que eu disse!!! Podem vir debater que eu tenho um milhão de argumentos que vocês não poderão contestar!!! Como diria o pessoal do Hip Hop: Minhas palavras são como um tiro e eu tenho muito munição!!! Quem quiser que bote a cara...
Esta foi a minha verdadeira e direta opinião. Curta e grossa como deve ser!!!
Que Deus nos abençoe e que o Diabo os carreguem, bando de mercenários!
FLAVIO VALENTE
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Onde Dançar Reggae em Belém
Quem gosta de Ouvir e dançar reggae,sabe que Que em Belem existem Vários Lugares para isso. Desde a década de 70, o ritmo saiu da pequena Jamaica para estourar no resto do mundo e em Belém não poderia ser diferente: muitos adeptos se entregaram ao ritmo jamaicano e abraçaram a tal filosofia paz e amor.
Dos anos 90 até o início de 2000, vários espaços ideais para dançar reggae surgiram na cidade: Mormaço, Solamar, Açaí Biruta, Rainha Bar, Urubu Black,o Espaço Cultural Reggae,Onde as musicas sao tocadas diretamente do Vinil e, em Icoaraci, o Coisa de Negro. Sem falar no Parque dos igarapes,que foi palco de grandes shows,em especial o de IJAHMAN, Para mim uma lenda do raggae.Foi também nesse momento que muitos dos que gostavam do reggae,trataram logo de montar uma banda.
Açy Aires, vocalista da Jaffa Reggae, conta que o público regueiro da cidade só faz crescer. “O número de pessoas que gostam de reggae tem aumentado bastante, principalmente porque surgiram muitas bandas aqui em Belém e, graças a isso, as pessoas passaram a conhecer mais o ritmo. Isso também favoreceu o aparecimento de muitas casas que apostam no estilo em festas exclusivas de reggae. Todos sabem que há público pra isso”, avalia o músico.
Ele tem razão. Há também vários bares que reservam um dia especial para os amantes do reggae: R4,na segunda-feira; o Boteco da Tamandaré, nas quartas-feiras; o Botequim, nas quintas-feiras e o bar Casa Velha, aos sábados. As terças-feiras a gente aproveita pra descansar, não é?